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Dia 3 - Provérbios 3

"Que a benignidade e a fidelidade jamais o abandonem; prenda-as ao redor do seu pescoço, escreva-as na tábua do teu coração. Então você terá o favor de Deus e dos homens, e boa reputação. Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo. Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti confiadamente.

 

Provérbios 3:3,4,27-29

 

 

Olá, casal! Leia o texto de Provérbios 3 na íntegra antes de começar a ler este devocional.

A benignidade, em seu sentido original e bíblico, é a qualidade do que é bom e misericordioso. Quando somos benignos, não buscamos o mal dos outros, ao contrário, lhe fazemos o bem por vontade própria. No que diz respeito ao casamento essa característica varia de acordo com o momento que estamos passando e até mesmo com o nosso humor. Se você já pensou “também não vou fazer isso por ele (a)! Não está merecendo, porque fez algo que eu não gostei”, é porque teve sua benignidade testada em alguma situação no seu casamento.

 

Mas vocês já perceberam que nem sempre somos assim com os demais? Ninguém pensa “Não vou fazer isso para o meu chefe porque trabalhei até tarde” ou “Vou ignorar meu amigo porque ele não me respondeu quando eu solicitei”, mas nós fazemos isso com nosso cônjuge. “Mas é diferente, com eles eu tenho um compromisso”, você pode pensar; mas com seu esposo/esposa também! Você assumiu um compromisso no Altar, ao dizer sim. Essa aliança é imutável e para sempre. Não podemos ter mais compromisso com os de fora e deixar de fazer o bem a nossa própria família. A regra de olho por olho, dente por dente não pode pairar sobre sua mente ao pensar sobre seu parceiro (a), porque ele não é seu inimigo. E pior, se ele (a) tiver o mesmo pensamento que o seu, aí é que ninguém faz nada mesmo! Resultado: brigas, distanciamento e mágoas acumuladas. Pode não parecer importante para você nesse primeiro momento, mas gostaria de te apresentar uma outra perspectiva, a biológica.

 

Na medicina, benignidade é a condição daquilo que não apresenta perigo para o indivíduo, ou seja, não é maligno. Quando temos uma massa maligna no corpo por exemplo, ela pode proliferar rapidamente e infiltrar outras partes do organismo, o que pode inclusive evoluir para óbito. Visto dessa forma, a benignidade é a diferença crucial entre a vida e a morte.

 

Quando o sábio diz que devemos escrever a benignidade na tábua do coração, significa que não podemos esquecer do quanto ela é importante e que sua ausência abre espaço para a malignidade, que não apenas nos corrói por dentro, mas também afeta o outro. 

 

Você tem sido benigno ou tem deixado a malignidade se infiltrar em seu casamento. Não responda o mal de modo negativo, mesmo que você ache que seu cônjuge “mereça”. Lembre-se que, por causa do pecado, todos nós merecíamos a morte, mas Deus nos respondeu com a vida, ao enviar seu Filho por nós. Se você tiver dificuldade em ser benigno, busque auxílio nas Escrituras, converse com um conselheiro, mas não alimente a malignidade.

 

Que Deus abençoe!

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