top of page
6.png

Dia 11 - Provérbios 11

Leiam todo o texto de Provérbios 11 antes de iniciarem este devocional

 

 A integridade dos justos os guia, mas a falsidade dos infiéis os destrói. A retidão dos irrepreensíveis lhes abre um caminho reto, mas os ímpios são abatidos por sua própria impiedade. A justiça dos justos os livra, mas o desejo dos infiéis os aprisiona. Quando os justos prosperam, a cidade exulta; quando os ímpios perecem, há cantos de alegria. Pela bênção dos justos a cidade é exaltada, mas pela boca dos ímpios é destruída.

Provérbios 11:3,5,6,10,11

 

 

Em um mundo onde a justiça é confundida com vingança, precisamos voltar ao conceito de ‘justo’ nos padrões bíblicos antes de averiguar como isso funciona no casamento. Para Deus, justo é aquele que que anda em retidão, ou seja, que tem a virtude de seguir sem desvios ao seu objetivo. Isso para nós significa uma pessoa que mantém seus valores íntegros em qualquer aspecto do início ao fim; não se deixa escorregar para atalhos e não se deixa influenciar pelos conselhos ou atitudes alheias. 

Como já falamos em devocionais anteriores, a fidelidade nos protege. Da mesma maneira, a retidão nos guia até o propósito ao qual Deus nos chamou. E isso envolve todas as nossas decisões, inclusive o casamento e a família. Quando decidimos andar em retidão, o Senhor abre as portas para nós, nossos familiares, cristãos ou não, observam isso e tendem a experimentar essa mudança também. Como indica o Apóstolo Pedro, o nosso proceder é mais eficaz que nossas próprias palavras quando queremos alcançar alguém (1Pedro 3:1,2). Isso é bênção para nós.

Mas precisamos entender que a justiça de Deus em nada se compara com a justiça dos homens, que são completamente parciais ao seu próprio favor.

Por exemplo, você descobre que a companhia de luz está cobrando encargos injustos na conta de energia. Então você desconecta seu medidor e passa a pegar energia diretamente do poste ou de outra fonte. Você não está sendo justo, você está roubando. “mas a empresa rouba”, você pode pensar, mas não é a empresa que tem uma aliança com Deus, é você! Isso não é justiça, essa não é a vontade de Deus, estamos usando atalhos que no final se converterão em becos sem saída.

Além disso a retidão dos justos é um ato de amor. Não agimos em justiça porque nos obrigam, é uma escolha em Cristo. Isso nos coloca em um lugar de graça e misericórdia para com o outro, e não de juízes acusadores, o que é comum na vida eclesiástica e até no casamento. Não é raro ouvirmos a esposa ou o marido acusando o cônjuge de algo, dizendo “ele é quem não faz. Eu faço a minha parte”, ou “olha, pastor, ele precisa ser corrigido, eu cumpro meu papel direitinho e ele não”. Sabe, a busca por ser íntegro não é uma concorrência, você não vai ganhar estrelinha no final aula, como nos tempos de escola, e seus colegas não receberão punição se você os delatar. Mas se você, com seu exemplo de integridade, em amor e misericórdia, alcançar o próximo. Deus irá te honrar, os dois irão prosperar, e isso trará cura e alegria e bênçãos.

Reflitam juntos: vocês têm buscado andar em retidão e alcançar um ao outro sem julgamentos, ou depois de alguns anos acabaram virando “fiscais” entre si? Têm sido exemplo de retidão em sua vida na sociedade, no trabalho, nos negócios? Lembrem-se que que o oposto da virtude da justiça é a fraude, que é intolerável pelo Senhor.

Que Deus abençoe!

bottom of page